Esquadrões com Helicópteros irão marcar o Anjo da Guarda Fest

12 de junho de 2009

Florestas, penhascos, montanhas, mares, alto de edifícios e regiões geladas, inundadas ou isoladas. Como alcançar lugares tão difíceis, levar equipes de apoio e resgate, tropas e cargas e, muitas vezes, superar as dificuldades do trânsito urbano? A funcionalidade do helicóptero agilizou o acesso a locais ermos e possibilitou a rapidez na realização das mais diferentes missões.

Helicópteros UH-12 do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Naval da Marinha do Brasil, Esquadrão Albatroz, Helicóptero UH-1H (Sapão) do Esquadrão Pantera, pertencente ao 5º/8º GAV da Força Aérea Brasileira, Helicóptero SAT Pelicano Bell Jet Ranger 206 III da Polícia Civil de Santa Catarina e Helicóptero DOA Bell Jet Ranger 407 – UTI (SAMU) da Polícia Rodoviária Federal terão a missão de demonstrar como é complexa a aerodinâmica das aeronaves na 4ª Edição Internacional do Anjo da Guarda Fest.

O público irá conhecer através de palestras teóricas, regras de tráfego aéreo para helicópteros, aerodinâmicas e medicina aeroespacial. Pilotos e tripulação das aeronaves irão passar o procedimento básico de como abandonar o helicóptero no caso de um pouso forçado ou acidente sobre a água e, também, técnicas de combate aéreo para helicópteros, de busca e salvamento e de socorro pré-hospitalar.

Para o Comandante Del. Senna, do Serviço Aerotático (SAT) da Polícia Civil de Santa Catarina, “pilotar um helicóptero não é tarefa fácil. O helicóptero possui enorme manobrabilidade, o que exige dos pilotos, muito conhecimento, técnica e habilidade para a realização de vôos seguros”, declarou.

O sentimento que impera nos pilotos de hoje não difere muito do espírito que moveu os pioneiros na sua formação. A maior diferença está na qualidade e na quantidade de técnicas e equipamentos, desenvolvidos a fim de propiciar maior manobrabilidade. Além disso, hoje no Brasil, a busca e o salvamento vivem outra realidade, onde sistemas de busca e salvamento por rastreamento de satélites possibilitam a definição quase imediata da área do acidente. Ou seja, a missão de busca praticamente deixará de existir, dando lugar à missão de salvamento, que nunca poderá prescindir da participação de nossos “Anjos da Guarda”, seja para o socorro imediato dos sobreviventes, seja para o resgate dos falecidos.

Mesmo com todos esses avanços tecnológicos, a simpatia do público e o status que a profissão pode dar ser um piloto exige uma vida sacrificada, de prontidão 24 horas e muita disposição. Para que frases como “Eu sabia que vocês viriam” sempre possam ser ouvidas...


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Comando do Anjo da Guarda Fest
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